A recente saída do Flamengo da Copa do Mundo de Clubes da FIFA tem sido um dos assuntos mais comentados, especialmente após as palavras de Zico, figura lendária do clube. Na ocasião, o Flamengo enfrentou uma derrota por 4 a 2 diante do Bayern de Munique nas oitavas de final, evento ocorrido no último domingo, 29 de julho de 2025, eliminando o clube carioca da competição e encerrando suas aspirações ao título mundial.
Contrariando a análise de que o time alemão teria dominado o jogo, Zico apresentou uma visão diferenciada. "Domínio? Não teve domínio nenhum. O Flamengo foi muito bem. Competiu de acordo com o que Filipe Luís espera de sua equipe", expressou o ídolo durante uma entrevista concedida ao canal SportMix TV. Segundo ele, o Flamengo mostrou pontos positivos ao longo do embate, porém, erros individuais foram determinantes para o resultado final, uma vez que o Bayern soube capitalizar em cima dessas falhas.
Zico enfatizou a importância da precisão em competições de calibre mundial. "Em um campeonato como esse, na fase das oitavas, é preciso não cometer erros", afirmou, atribuindo a derrota, em grande parte, a equívocos na saída de bola pelo meio de campo, o que resultou em três gols para o Bayern.
Além disso, o ex-atleta demonstrou descontentamento com a atuação da arbitragem, especialmente em um lance específico que resultou em um gol contra do Flamengo, marcado por Pulgar, que inaugurou o placar a favor dos alemães. Zico criticou a decisão de tentar jogar a bola sob pressão, sugerindo uma abordagem mais direta nesses momentos: "Tem horas que tem que simplesmente tirar a bola dali. Só dar um chute longo. No alto, a bola não representa perigo."
Antes mesmo da eliminação do Flamengo, Zico já havia manifestado otimismo quanto ao desempenho dos clubes brasileiros no Mundial, apontando que estavam bem preparados para enfrentar os adversários e possivelmente chegar à final, apesar de reconhecer a evolução dos times europeus nos anos anteriores.
Por fim, Zico expressou críticas ao comportamento de equipes europeias que, segundo ele, frequentemente buscam desculpas para justificar performances abaixo do esperado. Ele destacou a necessidade de revisão da supervalorização do futebol europeu, visando um reconhecimento maior do equilíbrio e da competitividade no cenário internacional.