Esporte Festa do Flamengo tetracampeão da Libertadores vira confusão e correria Desfile do trio elétrico com jogadores começou com a alegria da vitória, mas evolui para baderna e intervenção policial Por Valéria França SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 30 nov 2025, 16h58 - Publicado em 30 nov 2025, 16h39 Torcedores sobem em uma árvore e em um poste de luz para comemorar com os jogadores do Flamengo - (Pablo Porciuncula/AFP) Continua após publicidade Neste domingo, 30, os jogadores do Flamengo chegaram ao Rio de Janeiro para comemorar a grande vitória do último sábado, 29, quando derrotou o Palmeiras por 1 a 0, em Lima. Os jogadores trouxeram mais do que a taça, mas o privilégio de serem o primeiro time brasileiro tetracampeão da Copa Libertadores da América. No centro da cidade, às 13h, os atletas desfilaram em um trio elétrico com a taça em um percurso planejado de cerca de 1 quilômetro. Segundo a Polícia Militar, a festa reuniu um público rotativo estimado em 250 mil pessoas, que acompanhou o carro em clima de euforia, calor humano e celebração — torcedores se aglomeraram, subiram em postes e disputavam espaço para ver os campeões de perto. Torcedores cercam um ônibus que transporta o time do Flamengo enquanto atravessa o Rio de Janeiro – (Tercio Teixeira/AFP) Entretanto, o que começou em festa acabou em tumulto. Com a redução do trajeto do carro, parte da torcida tentou invadir o cordão de isolamento que separava os jogadores da multidão. A Polícia Militar interveio para evitar a invasão e a comemoração descambou para baderna. Houve brigas entre os torcedores também. Foram registrados momentos de pânico principalmente com os disparos de bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e gás de pimenta— o que causou correria generalizada e o fim abrupto da festa, com a rua esvaziada. CAMPEÃO – Jogadores no trio elétrico no Rio: evento reuniu milhares no centro do Rio (Flamengo/Divulgação) O episódio revela os riscos de grandes celebrações de massa em espaços urbanos densos: mesmo sendo uma ocasião de alegria e conquista, a mistura de aglomeração, emoção e falhas no controle de segurança pode transformar comemoração em tragédia. A falta de planejamento adequado para conter torcedores, a multidão agitada e intervenções policiais mais duras mostram como a euforia coletiva requer coordenação e cautela — para evitar que triunfos esportivos se convertam em tragédias sociais. Compartilhe essa matéria via: WhatsAPP Telegram Publicidade Mais lidas1Política O recado de Alexandre de Moraes a Jorge Messias, indicado para o STF2Cultura Melhor da semana: Shawn Mendes ‘converte-se’ a brasileiro3Política Investigado no esquema bilionário do Master, ex-presidente do BRB não pagou faturas de cartão4Política Prisão de Bolsonaro aproxima Carlos e Michelle e trava negociações sobre herdeiro político5Brasil Justiça do Rio condena Marcio Garcia a ressarcir ex-amigo em cifra milionáriaCopa Libertadores 2025Flamengo
